Entrevista com Elinor Cotait
11/05/2016

Confira entrevista com Elinor Cotait, uma das sócias-fundadoras de Mundie e Advogados: “As imagens têm sido um poderoso instrumento de comunicação. E o Direito, assim como a fotografia, é ferramenta do viver em sociedade. A partir daí, são ilimitadas as relações entre ambos, que se põem a serviço um do outro frequentemente”.

Qual foi sua trajetória no escritório?
Ao lado de Kevin, Eduardo e Rodolpho, participei da fundação do escritório em 1996. Como sócia- fundadora, tive a oportunidade de, profissionalmente, crescer junto com o escritório, formar um time, colaborar ativamente para a formação de jovens profissionais, inclusive alguns que hoje são nossos sócios.  
 
Qual foi o caso mais marcante em sua carreira?
Um dos momentos mais marcantes foi o da abertura do setor de telecomunicações à iniciativa privada. A participação do escritório, tanto na licitação da telefonia móvel (na época conhecida como a licitação da Banda B), como na privatização da Telebrás, foi intensa e o impacto desses processos foi enorme para a sociedade e para o país. Posteriormente, participar da primeira licitação para licenças nacionais de telefonia móvel e acompanhar as operações de nosso cliente foi também marcante.
 
Quando e como você começou a fotografar?
Depois de um período de muito interesse e dedicação na adolescência, deixei a fotografia um pouco de lado. Em 2001, buscando um maior equilíbrio entre a vida pessoal e o escritório, voltei a fotografar e não parei mais.

Quais as relações possíveis entre o Direito e a fotografia?
As imagens têm sido, especialmente nesta última década, um poderoso instrumento de comunicação. E o Direito, assim como a fotografia, é ferramenta do viver em sociedade. A partir daí, são ilimitadas as relações entre ambos, que se põem a serviço um do outro frequentemente.
 
Como surgiu a ideia do Prêmio Mundie para comemorar os 20 anos do escritório?
A advocacia se exerce num ambiente extremamente dinâmico. Estar efetivamente conectado com o que nos cerca, ter a percepção clara das mudanças, das novas demandas, ser capaz de evoluir, enfim, estar em sintonia com o que se passa no seu entorno e no mundo é uma necessidade absoluta. Mas isso não se faz possível sem o apego a um conjunto de princípios e valores inafastáveis, particularmente aqueles que encontram na Declaração dos Direito Humanos sua mais eloquente manifestação. Por ocasião dos nossos 20 anos, a intenção é tanto destacar o direito às artes e à cultura, elegendo sua afirmação como tema do Prêmio, como incentivar, na prática, o seu exercício.